domingo, dezembro 30, 2007

Feliz 2008

terça-feira, dezembro 25, 2007

Ufa....já passou

E já se foi a Noite de Natal. Mais uma que passou, tão veloz como o tempo que teima em correr a alta velocidade.
Fui jantar a casa da minha mamy, estávamos os 3. Como sempre a minha mãe não se esqueceu do meu gosto pela barbatana do bacalhau e que bem que me soube.
Comi imenso e pela primeira vez comi bolo rei, pois não é doce que eu aprecie, mas desta vez, achei por bem perder algum tempo numa fila enorme e ir compra-lo à Petulia. Sem duvida que vale a pena a espera, pois comi e soube-me imensamente bem. Até cortei uma fatia para trazer para o pequeno almoço de amanhã.
Levei o Xuga comigo, o que foi um erro, pois ele não está habituado a sair e foi logo dar de focinho com o gato do meu filho. Toda a noite bufou de aborrecido e sempre em posição de ataque. O outro bem que tentava aproximar-se, mas o Xuga mostrava-lhe as garras e os dentes, parecia uma fera. No fim acabei por ser arranhada no nariz, não pelo Xuga mas pelo Freddy.
E assim foi a minha noite de Natal, amanhã há almoço novamente na casa da mamy, por isso são horitas de ir descansar.

sábado, dezembro 22, 2007

E a noite de Natal está a chegar


Quinta feira foi o jantar de natal da nossa sucursal.
Fomos jantar ao Restaurante Brisas que fica no Parque de Avioso. Uma agradável surpresa este restaurante, optima confecção da D. Alice, e um ambiente com requinte mas familiar.
Lembrei-me do meu amigo Quintino, pois bebemos EA reserva.
Os nossos Chefes ofereceram-nos presentes que eu adorei.

O meu amigo e colega Zé também me ofereceu uma garrafa de Vinho do Porto.
Na sexta feira foi o meu dia tolerância e como tal logo de manhã sai de casa, apanhei o metro e fui passear na baixa. Uma confusão porque havia greve do metro, mas lá me safei
Foi bom o passeio, apesar de ter chegado ao final do dia exausta, pois caminhei durante horas, ainda hoje me doem as pernas, pois levei umas botas sem salto e estou habituada a andar de saltos altos.
O meu querido amigo Toni fez-me uma surpresa. Este amigo "não existe" foi mesmo feito à medida e eu dou graças de o ter como amigo.
Então foi-me visitar e desejar-me um feliz Natal. Sem ficar por isso ofereceu-me presentes, um belo postal com palavras que me comoveram às lágrimas e o que está na foto.

Hoje sábado, acordei e fui à feira. E e mais o Porto inteiro e arredores. Estava tanta gente que mal se viam as coisas. Mesmo assim comprei algumas coisas e bem em conta.
De tarde fiz a minha sesta e no final do jantar fui até ao cafezinho conviver com os amigos.
A todos um feliz Natal.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Feliz Natal






quarta-feira, dezembro 12, 2007

A minha vontade aconteceu

Hoje de manhã, quando estava a entrar no Banco, vejo este enorme arranjo, com 50 rosas a ser entregue à minha Chefe. Isto aconteceu pois ela faz hoje 50 primaveras e amigas dela fizeram-lhe esta oferta lindíssima.
Ao fim do dia comemos um bolo e bebemos uma taça de champanhe à saúde da Maria J.
Como estou em maré de aniversários, não me podia esquecer de dar os parabéns à "avó" Glória, que é uma cliente de 82 anos, que eu gosto muito e a quem chamo avó. E assim o fiz, liguei-lhe de manhãzinha a dar-lhe um grande beijinho de parabéns.
O ano passado, no dia 14 de Dezembro, escrevi um post, sobre a "minha velhinha" a menina Lucinda que fez 92 anos. Pois é mais um ano se passou e os 93 anos estão a chegar.
Na altura não tinha qualquer foto dela e publiquei a foto da minha querida avó que tinha a mesma idade se fosse viva.
Sempre desejei ter uma recordação dela, uma foto, e hoje proporcionou-se.
E a menina Lucinda ao longo deste ano que passou, continuou a dizer-me em momento de despedida: Vamos lá ver se venho para o próximo mês. Se acontecer como há um ano, e Deus assim o permita, ela vai estar mais um ano entre nós. Deus queira.
A menina Lucinda de 93 anos

terça-feira, dezembro 11, 2007

Parabéns Filho



Fui mãe precisamente há 28 anos e nesta hora, 19h,40m.
Foi na Ordem do Carmo. No dia anterior, fui sair e comer uns petiscos a uma tasquinha, desejos de grávida, e nessa mesma noite mas já 1 da manhã do dia 11 de Dezembro de 1979, comecei a sentir as primeiras dores. Como não eram aflitivas, mas me impediam de dormir, passei a noite a ler banda desenhada. Eram 8 da manhã e conforme tinha combinado com o médico, lá fui para a Ordem.
Como a criança não nascia naturalmente, induziram-me o parto. As dores fortes começaram, mas nada de criança. E estive assim, com dores terríveis até à hora que o Nuno resolveu vir ao mundo. Sei que estavam imensas pessoas, amigas e familiares, e que algumas acabaram por assistir ao parto, foi uma festa.
Só faltou a minha mãe, que estava a ser operada no hospital de santo antonio onde fez uma histerectomia total com 47 anos.
Mas para além das minhas amigas, tinha o apoio das minhas tias que não me deixaram só nesse momento.
Ser mãe, de forma natural é doloroso, são dores intensas difíceis de descrever, mas todas estas dores são antes do nascimento, pois ao nascer não dói nada, é como se diz um alívio. A preparação do corpo a dilatar para que a criança caiba ao passar, isso sim é dose e forte, depois do corpo estar pronto para a criança nascer, nada mais se passa, a não ser a felicidade de vermos o nosso filho depois de o ter sentido e carregado durante 9 meses.
Tenho pena de não ter voltado a ser mãe, mas a vida assim o estipulou. Sou filha única e sempre desejei ter uma enorme família.

domingo, dezembro 09, 2007

Só por acaso


Alguns dos amigos no café da Alzira

Ao longo desta semana, muitas vezes abri este espaço para escrever algo, só que nada saiu da minha cabeça. Não é porque não tenha montes de ideias, imensa vontade de falar um pouco com os amigos que me lêm, mas há um bloqueio em mim, que me impede de escrever.
Tenho convivido, com os amigos que tenho no cafezito da Alzira, sinto que sou bem recebida e sei que me aguardam, pois nesses momentos sou dinamica e motivadora.
Mas chego a casa e tudo volta ao normal.
Sei que tenho de decidir onde passar o Natal, se cá em casa se em casa da minha mãe, mas até isso me dá preocupação, pois sei que a minha mãe adorava vir cá a casa e a mim apetece-me ir a casa dela.
Massacro-me com esta minha forma de ser actual, que não é natural em mim. O isolar-me está a viciar-me, e cada vez mais me afasto do mundo.
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sábado, dezembro 01, 2007

Estou sem estar

Tenho andado um pouco parada no tempo.
Chega a época do Natal e algo em mim se transforma. É como se me apetecesse fazer um longo período de sono, sem me aperceber que a quadra está a decorrer.
Isto começou a acontecer quando comecei a perder entes queridos. O meu Natal era sempre cheio de gente e actualmente resume-se a 3 pessoas, eu a minha mãe e o meu filho.
Não consigo ter a alegria de calcorrear a cidade, ouvir as musicas de Natal, sentir a vibração que se vive nesta altura. Então isolo-me no meu cantinho.
Mas que o Natal também deixou de ser o que era para muita gente, também é verdade, o consumismo tomou as rédeas ao espírito que era vivido noutros tempos e as enormes listas de presentes deixam um buraco enorme no orçamento familiar e muita dor de cabeça.

domingo, novembro 25, 2007

Cumprimento

A amizade é como as estrelas, não as vemos todos os dias mas sabemos que estão lá.
Um enorme beijo cheio de estrelas

segunda-feira, novembro 19, 2007

Parabéns Pedro


Hoje é o aniversário do meu querido amigo Pedro Tedim.

Ufa custou a chegar,
Esse dia desejado
Os anos do Pedro Tedim
Que é o meu "namorado"

Gosto mesmo muito dele
É um amigo fiel
Feliz da mulher que leve
Este pedacinho de mel

Eu brinco muito com ele
até o faço corar
Pois como meu "namorado"
Estou-o sempre a apresentar

Mas bom feitio que é
Não me deixa ficar mal
E tudo fica a pensar
Que o Pedro é mesmo o "tal"

Parabéns querido AMIGO.

domingo, novembro 11, 2007

O tempo passa, os amigos ficam


O tempo passa mesmo a correr. Cada vez mais tenho essa sensação. Então esta semana foi um ar que se lhe deu.
Quando entrei para a banca, foi para o extinto Banco Comercial de Macau. Uma instituição pequena mas que rapidamente se tornou carismática. Há 11 anos a esta parte foi extinto e os colaboradores foram para os vários bancos do grupo e outros para outras instituições. Como éramos poucos muitas amizades se fizeram e por isso todas as primeiras quintas feiras dos meses ímpar, juntamo-nos num jantar de convívio, que até hoje se mantém, sempre no mesmo restaurante onde almoçávamos, a Casa Isa. Então esta quinta-feira, lá aconteceu mais um jantar e desta vez com uma comemoração extra, que foi festejar a saída de um colega, que todos estimam para a reforma.
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Esteve o BCM em peso e foi muito agradável o convívio. Diverti-me imenso, foi uma noite deveras bem passada.


Oferecemos ao festejado, uma caixa de pintura, pois vai iniciar um curso de pintura, um fato de pescador com todos os acessórios, pois sabemos que gosta de pescar, e um caderno com dedicatória de todos os presentes, com que ele se vai deliciar a ler.
É verdade, tive momentos únicos com o Q.L., de brincadeira, de aprendizagem, pois este grande senhor tem uma forma de estar na vida que todos deveríamos ter. Brincalhão nos momentos certos, de um correcção humana plena para com o seu semelhante. Foi e é Mentor de muitos nós.
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Esta foto que aqui coloco em que eu já não aguentava de tanto rir, é devida a uma partida que ele fazia a quem ia almoçar a primeira vez à Isa. É um quadro de caça, em que ele perguntava quantos cães havia no quadro. Claro que era fácil contar, mas a resposta estava sempre errada, pois não contávamos o "cão" das espingardas.

E tantas, tantas historias que deliciada ouvi. A última que me contou neste jantar, foi a de uma criança de 5 anos, filho de um casal amigo. Este casal separou-se e o pequenote estava uma noite com o pai. Eram quase horas de dormir e o pequeno queria água, o que já tinha bebido em demasia, e o pai achou por bem não lhe dar mais. Então o puto perante a negativa do pai, começou a dizer que queria ir para casa da mãe. Lá o sossegou e após o deixar tranquilo no quarto, foi para o estúdio que tinha em casa acabar um trabalho de arquitectura.
Passado um tempo, foi ao quarto espreitar a criança a ver se esta já dormia, mas grande susto apanhou, pois ele não estava na cama. Procurou a casa inteira e rapaz nem vê-lo. Ligou à mãe, ligou à policia e toda a gente procurou o rapazinho de 5 anos. Umas horas mais tarde a criança foi encontrada numa rua da cidade onde moravam, Lisboa, por uma senhora, que achou estranho uma criança tão pequena aquela hora da noite só e com um banquinho na mão. Levou-o de imediato à policia. Quando os pais lá chegaram ouviram a historia do pequenito. Então ele como queria muito ir para casa da mãe e o pai não o levava, foi sozinho, mas como não sabia o caminho para casa da mãe, pensou primeiro em ir de casa do pai ao infantário, pois sabia bem o caminho e depois do infantário a casa da mãe, pois também sabia o caminho, e como a mãe morava no 7º andar e para chegar à campainha e ao intercomunicador levou o banquinho.
A mãe pediu-lhe para que ele não voltasse a fazer o que fez, pois estavam todos muito preocupados, pois ele era pequenino e estava muito escuro para ele andar pelas ruas sozinho.
Resposta do puto: - bem me parecia que me tinha esquecido de alguma coisa, era a lanterna.

domingo, novembro 04, 2007

Bricolagem


Este fim de semana rendeu.
Abri a mala das ferramentas e meti mãos à obra, em pequenas coisas que precisava fazer cá em casa.
Não é muito comum nós mulheres, gostarmos de pegar em ferramentas, por norma deixamos esses trabalhos para os maridos, ou então chamamos um especialista, quando não há um homem na casa.
Mas eu gosto imenso de fazer esses trabalhos, desde que saiba, e só fico furiosa quando a força não é a necessária, mas mesmo assim a minha fúria ajuda a ganhar essa força que preciso.
Então andei a colocar quadros, a reparar o exaustor, que estava desencaixado porque o meu gato resolveu saltar para cima dele. Pendurei o saleiro e mais umas coisitas na cozinha.
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Há quem goste de andar nos shoppings a ver roupas e outras coisas, eu também gosto. Mas nem imaginam o que eu gosto de "passear" por exemplo, no Aki, no maxmat e afins. Adoro ver os materiais, procurar novos produtos que facilitam imenso este tipo de trabalho que estive a fazer.
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Andava há imenso tempo para pendurar um quadro que eu pintei por cima da cabeceira da minha cama, só que a parede é de betão e não é qualquer maquina de furar que resolve o assunto, tem de ter martelo e ser já de uma potencia profissional. Então num desses meus passeios pelo AKI encontrei a solução, ou seja umas aplicações em plástico, mas com pregos de aço e próprios para paredes de betão. Ficou perfeito.
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Então uma óptima semana para todos vocês e obrigado por me aturarem.


sábado, novembro 03, 2007

Bom fim de semana


Desejo a quem me visita um Feliz Fim de Semana
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Ser otimista é um estado de espírito.
É coisa nossa.
Mas uma coisa é cada um de nós achar que está no caminho certo.
Outra é achar que o nosso caminho é o único.
Nunca podemos julgar a vida dos outros.
Porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia.
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(Texto modificado de Paulo Coelho)

domingo, outubro 28, 2007

Um ano é sempre uma comemoração


Então não é que me esqueci que este cantinho, o Castelo da Mia completou o primeiro aniversário no dia 25 de Outubro?
Eu que sou tão atenta aos aniversarios fui esquecer-me deste?
Deixem para lá, nem tudo lembra, e mais vale tarde do que nunca.
Quero agradecer a todos os amigos que me visitam, a companhia que me dão, as belas palavras de incentivo.
Fiz belas amizades através deste meu cantinho, pessoas dedicadas, amigas, de uma sensibilidade imensa, a todas elas o meu muito obrigado.


ADORO-VOS DE CORAÇÃO

sábado, outubro 27, 2007

Um dia diferente

Hoje acordei bem cedinho para ir para Vila Real. Encontrei-me com o Zé e o João e lá fomos os três formar uma equipa para o Grande Prémio Vindimas 2007, promovido pelo nosso Gestor de Seguros, P.C.e pelo nosso Director Dr. P.C..
Com a ajuda do GPS do Zé lá fomos nós ter ao Kartodromo de Vila Real. Verdade, fui fazer uma corrida de karting pela primeira vez.
Éramos 16 equipas mistas e tudo decorreu na maior paz, camaradagem e cheios de animação.
Foi um evento que adorei, não só porque experimentei conduzir um karte, mas pela convivência que tive com colegas que nunca tinha estado, devido à distância geográfica, pois foi toda a Direccção de que faço parte.

Depois da prova, e desgastados do esforço, fomos comer. No entretanto foi a entrega de medalhas a todos os participantes.
Como estávamos em Vila Real, não podíamos deixar de ir à Pastelaria Gomes comprar as famosas cuvilhetes e bolas de Berlim.
Bem bonita por sinal esta confeitaria, que também tem eventos, e um deles estava a acontecer. A apresentação de um livro de fotografias e texto, com os 2 autores em plano de destaque.
Ainda nos detivemos um pouco a ouvir o introdutor da obra, mas de seguida rumamos ao Porto.
Foi um sábado cheio de emoções.



quarta-feira, outubro 24, 2007

Tem um dicionário à mão?

Achei muita graça a um artigo, de titulo PORTUGUÊS uma língua viva, publicado na flash, mas sem autor, ou seja uma flashada sem saber quem flashou. Um texto onde nos demonstra através de um gráfico cuja fonte é a Ethnologue, Language of the World, 13a edição, reportado ao ano de 2000, em que o Português está na 6a. posição das línguas mais faladas do mundo. Um texto interessante, seguido de dicionários de termos mais usados em diversos locais do País e Ilhas.
Tenho todo o orgulho de ser Portuense, ou tripeira. Mas porque é que só colocam as expressões mais usadas no Porto e Norte do País? Algarve?Madeira?Açores (S.Miguel)? Açoreanas de influencia Americana e Alentejanas?
Será que na capital não tem expressões próprias? Ou serão eles os detentores da linguagem correcta deste País?
É que um dos exemplos é o cimbalino , que até já não é corrente no Porto, e como significado escrevem a palavra bica. Será que no dicionário o novo significado para café é bica? Mas mais grave ainda é que está escrito desta forma: Cimbalino ou café = bica
Lisboa é a capital do nosso País, mas de forma alguma é o exemplo no que quer que seja para os restantes Portugueses.
Vai um café, um cimbalino, ou uma bica? Acompanhado de um pão, ou de um molete ou de um papo seco? Vamos tapar a panela com o testo, ou vamos tapar a panela com a tampa da panela? Vamos fazer um belo estrugido ou um refogado? Vamos apertar os cordões das sapatilhas ou vamos apertar os atacadores dos ténis?

domingo, outubro 21, 2007

Boa semana a todos

Já sinto o fim de semana a acabar. Já começa a anoitecer e a preparação para o dia de amanhã tem de ser iniciada.
Preparar a roupinha, mas antes escolher o que vestir. Raios de preocupação, era bem melhor se usasse uma farda. Pena que não exista, pois dava um jeito enorme, pois além de poupar a nossa roupa, não havia o dilema do que vestir.
Um dia destes vesti umas calças pela primeira vez, nesse mesmo dia e durante o serviço rasguei-as, e feri-me. Não digo que o mesmo não tivesse acontecido se usasse uma farda, mas pelo menos não dava cabo de umas calças novas, que já não servem para ir trabalhar.
Há quem abomine as fardas, porque pensam que isso é uma forma de repressão, enfim por mil e uma coisas, mas eu desde que seja para meu bem estar, não me importo dessa coisas, pois a minha individualidade não está camuflada por vestir uma farda.
Balanço deste fim de semana. Descanso, muito mesmo, leituras, umas saídas para tomar café, conversa com amigos e nada mais.
E por falar em ler, houveram pelo menos duas noticias que mexeram comigo.

Randy Pausch

Uma delas é do professor de ciência computacional na Universidade de Carnegie Mellon, Randy Pausch, de 46 anos, à beira da morte com um cancro no pâncreas. Este homem de rara coragem, que tem 3 filhos de 5, 2 e 1 ano de idade, aproveita os últimos meses de vida para fazer uma viagem com cada um deles, e espera pelo menos chegar ao Natal. No dia 18 deste mês fez uma palestra para se despedir publicamente. Revelou ter 10 tumores no fígado e disse: "Se não pareço deprimido, como deveria parecer, peço desculpa por desapontá-los. Asseguro-vos que não estou em negação. Sei perfeitamente o que vai acontecer".

Quem quiser saber mais sobre este homem de coragem pode ir a este endereço www.cs.cmu.edu/pausch, ou procurar no google pelo nome.

Isabelle Dinoir com o novo rosto

Outra noticia, foi a da francesa Isabelle Dinoir, que se tornou a primeira pessoa a receber um transplante da face, depois de mordida por um cão. Esta mulher viveu seis meses sem rosto, sem poder falar, ou comer, com um buraco em vez de boca. Actualmente está bem, apesar de terem havido pequenas rejeições do transplante, mas sempre controladas. Já consegue falar, sorrir e comer, só não consegue ainda articular o músculo orbicular, o do contorno da boca que permite aos recém-nascidos mamar. Por isso não consegue dar um beijo, mas está a fazer exercícios e os médicos estão a aguardar esse beijo com muita emoção, pois será a apoteose do implante.

quarta-feira, outubro 17, 2007

Pobreza, vamos se não acabar, minimizar


Sei que o dia Internacional da Luta Contra a Pobreza está a chegar ao fim, mas mau era se fosse só o dia e nada mais se fizesse. Todos os dias são dias de luta.
Hoje em dia, os dias que se comemoram, tipo Natal, Namorados, Crianças etc. são dias de grande consumismo, que estão a deturpar o verdadeiro sentido para que foram criados esses dias.
Mas será que todos saberão que hoje é o Dia Contra a Pobreza? Não acredito, porque infelizmente o comércio não tem resultados. Não se oferecem bombons aos pobres, nem ramos de flores, nem peluches caríssimos. Por isso o dia só é conhecido por quem na realidade o "festeja" todos os dias. Ou seja quem dá valor aos que precisam.
Ontem por um acaso ofereceram-me uma foto, que traduz tão bem aquilo que na realidade acontece.
Só dá o verdadeiro valor a quem precisa, quem também precisa.
Vejam o exemplo desta pobre mãe que amamenta o filho e partilha o seu leite com um pequeno animal que ficou órfão. Isto é um verdadeiro exemplo de humanidade de dádiva.
Não peço tanto, peço apenas que retenham esta imagem na vossa memória e façam alguma coisa, pequena que seja pelo vosso próximo, pois gota a gota poderemos criar um imenso oceano de solidariedade.


domingo, outubro 14, 2007

Para refletir


Sempre me habituei a ver animais a procurar os restos de comida, onde a pudesse haver.
Passarinhos, gatos, cães, mesmo as gaivotas, que já estão a ter comportamentos diferentes, pois já são visíveis no centro das cidades a "roubar" a comida dos gatos vadios, que alguém generosamente coloca.
Mas um ser humano, no final do dia. no final de uma feira, a procurar algo que ainda possa ser aproveitado, é doloroso de ver. E infelizmente este é só um exemplo.
Efemérides:
Ontem a minha querida avó Rosinha, fazia 94 anos, se estivesse entre nós.
Hoje a minha querida Tininha (cunhada, irmã, amiga) festeja mais um aniversário
Amanhã é o Grande dia da Sofia (filhota da Tininha) que completa 2 anos.
Três pessoas importantes na minha vida.


quinta-feira, outubro 11, 2007

Margaretha Geertruida Zelle


Faz no próximo dia 15 de Outubro, 90 anos que Margaretha foi fuzilada, acusada de espionagem a favor dos Alemães, na Primeira Guerra Mundial.
Já todos sabem de quem falo, ou não fosse Mata Hari uma lenda viva.
Consta que a fama de sedutora começou aos 15 anos na escola de Lyden, onde enfrentou diversas acusações sexuais e castigos do director, e da qual fugiu, refugiando-se em casa de um tio em Haia.
Aos 18 anos, casou com um oficial de 39 anos, do qual teve 2 filhos, e foi com o marido para Índia. Aí apaixonou-se pelas danças nativas, ao que se entregou de corpo e alma, acabando por se divorciar do marido que a acusava de depravada e viciada.
Partiu só para Paris, rejeitou a origem europeia e auto-intitulou-se de Mata Hari.
Esta mulher esbanjava sensualidade e mistério, dona de uma beleza e de um corpo únicos, relacionou-se com um vasto leque de militares, e acabou por ser a espia H-21, quando rebentou a guerra, pois estava a trabalhar em Berlim, coisa que os Franceses nunca lhe perdoaram.
Mas como era ambiciosa e inconstante nos afectos decidiu jogar nos dois lados da batalha e tornou-se agente dupla.
Mata Hari foi condenada e acabou por ser fuzilada no castelo de Vincennes em França. Tinha 41 anos.
Dizem uns, que os soldados do pelotão de fuzilamento tiveram de ser vendados para resistir ao seu charme. Outros, dizem que lançou um beijo para os executores antes destes dispararem.
Possivelmente a única verdade que disse em todo o seu percurso, foi ter confirmado que amava os militares e só se aproximava deles por prazer e não para lhes retirar informações.
O mito desta espiã espalhou-se pelo mundo, até aos nossos dias.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Podia dar-me para pior


Hoje apetecia-me escrever, sem parar, tudo o que sinto e se coubesse colocava numa garrafa arrolhava e atirava-a ao mar.
Onde iria parar? Quem a leria? Entenderia as minhas palavras? Procurar-me-iam?
Não creio... concerteza achariam que era uma brincadeira de alguém que anda a ler muitos livros do Nicholas Sparks.
Mas era uma experiência interessante. Quem sabe num futuro longínquo, quando a Mia fosse apenas pó, alguém resolvesse cuscar as minhas memórias.
Bom, agora passei para as Pontes de Madison County, o primeiro romance de Robert James Waller, adaptado ao cinema por Clint Eastwood. Conhecem a história? Concerteza que sim. Penso que na altura em que viram o filme, ou leram o livro todos se sentiram vacilantes nos seus padrões de cultura e apoiaram algo que recriminavam. Quem não desejou que o final do filme fosse a Francesca a partir com Robert? Mas a moral prevaleceu, pois assim teria de ser. O que seria o filme sem esse final?
Tenho os meus princípios morais, às vezes até um pouco rígidos demais, mas vivi esse filme de uma forma tão intensa, que para mim, o mais importante, antes de todas as regras e princípios, o mais importante era o Amor que unia duas pessoas, e que uma delas por dever, deixou escapar

domingo, outubro 07, 2007

Segurança x Prevenção




E tanto se fala de prevenção no local de trabalho.
Mas infelizmente ainda há quem tenha de improvisar, para ter "alguma segurança", quanto mais não seja hipotética.

Estas imagens foram recebidas por e.mail enviado por um amigo, e não as pude deixar em branco.
Desejo a todos uma boa semana de trabalho e cuidem-se.
Beijo da Mia

quinta-feira, outubro 04, 2007

Umas calças ao xadrez


Há uns 4 anos, comprei umas calças de xadrez, as quais eu adorava vestir.
Na altura custaram uns 30 euros.
Mas com o passar dos anos, com o uso e demais peripécias, acabei por estragar as calças, de que tanto gostava.
Um destes sábados, em que fui à FISH (para quem não sabe ainda, FISH é a feira "internacional" da Senhora Hora), estavam uns ciganos a vender roupas diversas, que tinham rematado de uma fábrica que se extinguiu. E bem barata cada peça, como anunciavam.
Céptica, mas curiosa, espreitei para ver quais as pechinchas. E não é que reparo em algo com o mesmo padrão das minhas tão queridas calças.
No meio da confusão, lá consigo puxar a peça e que me sai na rifa? Umas calças igualissimas às minhas, marca e tudo. Feliz da vida, vi o número, 36, e delirante perguntei o preço.
Nem queria acreditar quando o cigano me disse:
- É artigo do bom, e a 2 euros a peça.
Quase que estive para comprar 2 pares, os únicos que existiam no molho.
E cá vesti eu hoje as minhas calcinhas, novas, mas que ninguém estranhou, pois já eram conhecidas, (as outras).
Durante a hora de almoço, o Zé, tirou-me várias fotos para eu ilustrar esta postagem, mas só esta se safou.
Um bom feriado e fim de semana para todos.

terça-feira, outubro 02, 2007

Para esquecer e para lembrar

O Xuga

Há tanta coisa a fervilhar na minha cabeça, que nem sei por onde começar, mas claro não vou desbafar tudo, senão estaria aqui quase a noite a escrever.
Ontem foi um dia terrível para mim. Fui para o Banco, mas ainda sem estar bem. O dia foi exaustivo e em mim estava uma preocupação latente, o meu gato, o Xuga, que desde sábado estava estranho, mas só dei bem conta da situação no domingo, em que o senti completamente apático, não me perseguia para todos os lados da casa como costume, não comia e gemia de quando em quando.
Na segunda feira, mal pude sair do banco, corri para casa para ir com ele ao veterinário. Resultado, após radiografia, o Xuga estava com retenção urinária, afecção muito grave nos gatos. Aconselharam a levar o Xuga para um hospital veterinário, pois necessitava de uma ecografia e de ficar a soro e algaliado. lá fui eu da Senhora da Hora para o Porto, mais propriamente para Costa Cabral.
A viagem não tinha fim, um acidente fez com que a IC1 ficasse completamente entupida, eu exausta, o Xuga a miar de dor, senti-me completamente desesperada. Senti-me tão só nesse momento, que estupidamente desatei a chorar.
Depois de passar 1 hora no transito, lá cheguei onde me tinham indicado, mas encontrar o bendito hospital? Dei voltas e voltas, até que consegui ver o edifício.
Resultado o Xuga ficou internado para fazer a ecografia, as análises e desentupir a uretra.
Além de tudo o que passei, desembolsei 59 euros na Clínica e 106 euros no Hospital.
Adoro o meu Xuga. É a minha companhia desde há 2 anos, mas acreditem, senti-me tão mal ao pensar em tantas crianças que não têm de comer, muito menos os cuidados médicos que o meu gato estava a ter, que ainda pior fiquei.
E a conta não vai ficar pelo que já gastei, pois amanhã vou buscá-lo ao final da tarde e vou ter de pagar a estadia de hoje e de amanhã e respectivos tratamentos.
Tenho imensas saudades do meu Xuga, sinto a falta dele a acordar-me de manhã, pois mal ouve o despertador, salta para cima de mim e dá-me turrinhas, senti a falta dele a miar quando ouve os meus passos a chegar a casa.
Um dia senti falta das minhas gatinhas , a Uanna e a Nokas (filha da Uanna), que ficaram com o meu ex, e resolvi adoptar o Xuga, por isso só tenho de assumir a responsabilidade que tomei a cargo.

A Uanna

A Uanna com os seus 4 filhotes (2 meninas e dois meninos)

Mas que ontem fiquei péssima, fiquei, e mais quando comecei a pensar nas crianças, nos velhinhos e mesmo na generalidade das pessoas que estão tempos infinitos à espera de exames médicos, ou que nunca terão acesso a eles.