quarta-feira, outubro 17, 2007

Pobreza, vamos se não acabar, minimizar


Sei que o dia Internacional da Luta Contra a Pobreza está a chegar ao fim, mas mau era se fosse só o dia e nada mais se fizesse. Todos os dias são dias de luta.
Hoje em dia, os dias que se comemoram, tipo Natal, Namorados, Crianças etc. são dias de grande consumismo, que estão a deturpar o verdadeiro sentido para que foram criados esses dias.
Mas será que todos saberão que hoje é o Dia Contra a Pobreza? Não acredito, porque infelizmente o comércio não tem resultados. Não se oferecem bombons aos pobres, nem ramos de flores, nem peluches caríssimos. Por isso o dia só é conhecido por quem na realidade o "festeja" todos os dias. Ou seja quem dá valor aos que precisam.
Ontem por um acaso ofereceram-me uma foto, que traduz tão bem aquilo que na realidade acontece.
Só dá o verdadeiro valor a quem precisa, quem também precisa.
Vejam o exemplo desta pobre mãe que amamenta o filho e partilha o seu leite com um pequeno animal que ficou órfão. Isto é um verdadeiro exemplo de humanidade de dádiva.
Não peço tanto, peço apenas que retenham esta imagem na vossa memória e façam alguma coisa, pequena que seja pelo vosso próximo, pois gota a gota poderemos criar um imenso oceano de solidariedade.


5 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

Chocante, uma vergonha mundial.

quintarantino disse...

Mia, cara amiga, não tem nada a ver, mas penso que desculparás o atrevimento de depositar aqui as palavras que hoje deixo em comentário lá no recanto a todos os que se dão à maçada de ler e comentar o NOTAS:

Eu, brincando com o pseudónimo que resolvi adoptar, estou "atarantinado".

Comecei, indeciso, com este projecto pelo mero gozo da escrita. E porque tenho um ou outro "bichinho" a roer aqui dentro.

Circunstâncias várias levaram a que só neste meio de comunicação pudesse dar azo à veia da escrita.

Adoptei uma linha de rumo e avancei decidido. Procurando ser equidistante nas análises, mas não me inibindo de as dar.

Umas das críticas mais recorrentes que me têm feito (pelos mais variados meios) é a de que valorizo e destaco essencialmente o que de mau se faz. Especialmente na política.

Costumo responder a brincar que para destacar o bom (que também o há) os políticos têm os assessores.
Não precisam da minha ajuda.
Aliás, já por lá passei e por isso sinto-me relativamente à vontade para o dizer.

Em Agosto tive a primeira prova de que a blogosfera também é um espaço de amizade e solidariedade dado que, na minha ausência em férias, contei com a prestimosa ajuda e colaboração do Tiago R. Cardoso para me assegurar o expediente.

Recentemente, consegui convecê-lo a juntar-se a este projecto.
Almejei ainda unir a minha voz à da Silêncio Culpado.
Foi um enorme passo em frente que se deu neste projecto.

Vieram, os novos autores, enriquecer as perspectivas, as formas de escrita, de temas e de análise.
Provou-se, mais uma vez, que aqui se está mesmo ante um espaço de liberdade. De opinião, essencialmente.

Ontem atingiu-se, até ao momento presente, o ponto mais alto de participações efectivas neste blogue.

Registo esse facto com apreço. Aghradeço a cada um dos que cá vieram que o tenham feito.
Mas muito particularmente que tenham comentado.

Porque é para isso que escrevemos. Para que as pessoas reajam. Se ergam, se sintam motivadas a escrever, a dizer que sim e que não, porque entendem que deve ser desta forma e não daquela.

Não sei se iremos conseguir manter o nível maciço (pelo menos para este blogue) de comentários, mas gostaria que tal acontecesse.
Porque só assim saberemos que estamos a mexer com as consciências.

E que, apesar de tudo, as pessoas sentem que a sua opinião pode marcar a diferença. E que também a política pela política pode ser uma forma de estar, uma arte nobre, pois devia ser através dela que se edificaria um mundo melhor.

Obrigado a todos e voltem sempre. Mas, àqueles que ainda não se atreveram a comentar, aqui façam-no.
Como puderam ver ontem, aqui são todos bem recebidos.
Mesmo aqueles que venham com cantigas de escárnio e mal-dizer.
É que, para esses, e apenas me recordo de um tal Machado, há sempre resposta à altura.

Blog Dri Viaro disse...

Oi, lhe convido a conhecer meu blog

MÃE,ESPOSA,DONA DE CASA, TRABALHADORA.....

http://adrianaviaro.blogspot.com/


bjs

Anónimo disse...

tanta pobreza que existe neste mundo, e aqui nos states pagamos há Oprah Winfrey $250 milhões de dólares pra falar na tv.
Incrivel

Paulo

Anónimo disse...

A imagem - bela- ilustra o conceito de maternidade.Efemérides e dias oficiais serão importantes; esse, passei-o a trabalhar em prol ..é o meu mísero porém constante e responsável contributo."Eles" serão os pobres, mas os "tristes" somos,sem dúvida "nós".
Parabéns pela escolha da foto.
Marta Mesquita