sábado, junho 30, 2007

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sexta-feira, junho 29, 2007

Um blog para Participar

Para quem gosta de escrever, e também de partilhar e conviver, surgiu um novo blog.
Chama-se o Conto, e é da autoria dos meus amigos Paula e Américo.
Visitem e participem, pois vai valer bem a pena.
A vocês Americo e Paula um grande beijinho e muitos parabéns pela iniciativa.



quinta-feira, junho 28, 2007

O meu carro, o carro do Zé e o carro do João


Hoje acordei eram umas 6 da manhã, talvez preocupada com o que os chefes nos pediram e fizeram sentir, e que é verdade, o eu ser sempre uma constante atrasada. Este constante é relativo, o meu azar é que as 8,30h tenho de estar a receber os clientes no Banco, por isso convém chegar pelo menos às 8,20h.
Então hoje, pensei eu para com os meus botões, vou chegar cedo. Saí de casa, entrei no carro, dei à chave e nada, voltei a tentar e o carro estava completamente "morto". Aflita, liguei com o Chefe e expliquei-lhe o que se estava a passar. Precisava de boleia para o Banco, ou indo de metro, chegava bem tarde. Então pensamos que o Zé, ainda deveria estar a caminho e fazendo um desvio podia vir buscar-me. Apanhei o Zé a sair de casa, e claro que veio apanhar-me. Mas como ele não sabia bem onde eu moro, foi complicado até chegar à minha beira.
Já tinha ouvido comentários, que o carro do Zé buzinava nas curvas, mas não tinha dado muita importância ao caso.
Eis que o Zé chega à minha beira e faz inversão de marcha para seguirmos viagem para o Banco. E de repente ouço o Zé a buzinar desenfreadamente. Foi aí que me lembrei da historia do carro a buzinar nas curvas.
Claro que me desatei a rir às gargalhadas, mas o pior estava para vir, pois de cada vez que ele virava o volante o carro buzinava. Foi uma viagem surreal, mas divertidíssima. Só vivendo esses momentos, e por isso mesmo, quando saímos do Banco eu pedi ao Zé para dar-mos uma volta ao quarteirão, para o João viver um pouco da aventura. Claro que tal qual eu fartou-se de rir a cada curva.
Desta vez foi o João que me deu boleia para casa. Eu a pensar que seria uma viagem calma, claro que com a boa disposição que temos. Mas nunca imaginei que em cada curva que fazíamos o João buzinasse a imitar o carro do Zé. Fartei-me de rir novamente.
Felizmente amanhã já tenho carro, pois o meu amigo Kikas tratou logo dele, e claro substituiu o que que o parou, a bateria.
Mas foram duas viagens para jamais esquecer.
E amanhã menina Mia, toca a chegar cedinho.

terça-feira, junho 26, 2007

O nosso Pedrinho




Faz hoje 34 aninhos o nosso Pedrinho.
Digo o nosso Pedrinho, pois até os cliente o chamam "fofinho".

Trabalho com o "fofinho", como já lhe chamamos, há uns 5 anos, criamos uma amizade que é importante para mim, raras vezes tempestuosa, mas nada que não se sane no momento seguinte. Ele sabe que eu o adoro, pois confio nele e ele que mais que ninguém sabe de mim, pois muitas vezes é o meu confidente.

Parabéns querido Pedrinho, um feliz aniversário.









O Pedrinho está de férias, nunca lhe dei os parabéns pessoalmente, pois nunca esteve ao serviço no dia de anos. Mas isso não impediu de irmos os 3 da vida airada almoçar ao Sr. João. E como estava até um dia cheio de sol, almoçamos debaixo de uma ramada.
Mas que coisa boa, nem parecia almoço de trabalho, e comemos uns rojões óptimos feitos pela D. Maria. Quem é da Maia, concerteza conhece a tasquinha do Sr. João, penso que lhe chamam a Regaleira. Um local sem luxos, mas com óptima comida. E então na altura do calor, comer debaixo de uma ramada, não é para todos.


domingo, junho 24, 2007

Que fim de semana rápido

Mas que fim de semana. Foi num abrir e fechar de olhos.
É o que acontece quando se passa o fim de semana a dormir para recuperar o cansaço da semana que passou.
Mas também com o tempo chuvoso que está, nem dá vontade de sair de casa.
Aquele cafezinho, que eu tanto falava, pelas amizades que se criavam, pelas tertulias que tinha, pela localização perfeita, bastava descer à rua, para mim já não existe.
Tirando a localização, que se mantem, passou a ser um local de maldicencias e de cuscovilhices, coisas que não fazem parte da minha forma de ser. E quando não me sinto bem num local, afasto-me. Foi o que fiz.
Espero que os proprietários pensem nas atitudes que estão a ter, e rapidamente mudem o rumo, pois perdem clientes e nestes casos não são reformados e pessoas sem nada para fazer, a não ser olhar a vida dos outros e rotular pessoas, que dá lucros.
Mas cada um sabe as linhas com que se cose. Bem que diz o velho ditado "santos à porta não fazem milagres".
Desejo a todos uma óptima e produtiva semana, e desejo que o tempo melhore, pois as férias estão a chegar.
Fiquem bem.

sábado, junho 23, 2007

S. João


Hoje é a noite em que o Porto está desperto.
A maior noite de insónia do ano. É a noitada de S. João.
Uma feliz noite de S. João

quarta-feira, junho 20, 2007

O meu Pai fazia 71 anos

Fazia hoje 71 anos, não chegou a fazer 48 anos. Faleceu no dia 2 de Maio de 1984.
Há 29 anos, precisamente no dia de aniversário do meu pai, como sabem bem próximo da noitada de S. João, fui pedida em casamento, pelo pai do meu filho.
Acabamos por casar no final de Agosto desse mesmo ano 1978, mas só por um acaso, pois o intuito do pedido era poder ir passar a noitada de S.João com o meu noivo.
O meu pai, era uma pessoa afável, amigo do amigo, mas infelizmente guardava a pior parte para dentro de casa. Sempre fui "bichinho do buraco" porque salvo raras excepções não me deixava sair nem ao Domingo para ir ao cinema, excepto se fosse acompanhada por alguém de muita confiança.
Até essa altura, e tinha eu 20 anos, nunca tinha feito uma noitada de S.João sem ser acompanhada por ele, e a festa durava até às 2 horas e nem mais um minuto. Vinha tudo a "requitó" para casa, e acabávamos a comer o assado que a minha avó ficava a preparar.
Nesse ano o meu namorado e o grupo enorme de amigos que tínhamos resolveram juntar-se para ir para a noitada e claro, tudo queria que eu fosse, e eu mais que ninguém.
Mas como dar a volta ao meu Pai?
Então o meu namorado pensou num estratagema, comprou-me um anel de noivado e na noite em que festejávamos o aniversário do meu pai, ele resolveu com pompa e circunstancia pedir a minha mão.
Como a noite era de festa e surpreso pela surpresa do noivado, o meu pai acedeu a que eu fosse pela minha primeira vez na vida sair de casa à noite, com o meu namorado e com os meus amigos. Mas com um porém, tinha de convencer os meus tios a deixar ir as minhas primas, que eram mais novas 5 e 6 anos que eu, felizmente que os meus tios eram bem mais liberais e elas vieram sem problema.
Bom no final tudo correu bem, e foi uma noite divertidíssima. Uma noite de imensa chuva, não orvalhadas, era chuva valente. Acabamos a noite no pavilhão Rosa Mota, a fazer brincadeiras. Mas costuma-se dizer que evento molhado é evento abençoado.
Parece que a chuva me dá sorte, senão pelo menos diversão.
Claro que no ano seguinte não precisei de pedir, pois já estava casada. Mas aí já teve de ser com regra pois estava grávida de 3 meses.
Parabéns Pai.

domingo, junho 17, 2007

Dois Pintainhos



Tinha chegado o dia do convívio em Lamego.
Da minha equipa, éramos quatro, mas acabamos por ficar 3, pois o chefe estava com uma gripe terrível, e claro não ia sair de casa nessas condições. A Paula, que mora na Régua, foi directa de casa para Lamego.
Então ficamos os dois Taurinos ( A Mia e o Zé) de nos encontrarmos as 10 horas no café do continente.
Estava um dia frio e chuvoso, mas aquela chuva que se diz de "molha tolos". Como sou previdente e com receio de me cansar dos tacões das botas, resolvi colocar uns sapatos, como eu costumo dizer, térreos (sem salto) na carteira.
Calças de ganga, T-shirt, um pullover fino por cima e ainda uma gabardina de verão, paravento, chapéu impermeável e lá fui eu ao encontro do Zé.
Sai de casa mas ainda fui ao meu cafezinho. Liguei ao Zé pois já eram quase 10 horas e como ia a pé até ao continente, achei por bem avisá-lo. Bom estava ele a sair também de casa, o que me relaxou, pois mora na areosa e eu tinha mais que tempo.Ainda passei pela FISH, pois fica no caminho. E lá segui para o local de encontro a pensar que o Zé já estaria à minha espera. Mas nada de Zé. Telefonema pra cá, telefonema pra lá e lá apareceu o Zé já passava das 10,30h.
Ainda estávamos muito a tempo para chegar as 12,30h. E lá fomos sempre no paleio. Levávamos um croqui do percurso. Chegamos a Vila Real e o Zé recebeu um telefonema de um amigo. Continuamos e quando demos conta íamos a caminho de Mirandela. Tínhamos perdido a passagem para Viseu. Marcha-atrás e lá fomos nós sem mais incidentes até à Quinta.
Entramos no portão que anunciava a Quinta do Visconde da Várzea e esperávamos ver já toda a gente, mas que quê, anda que anda e chegamos a um novo portão. Andamos mais um pouco já se viam carros e até estavam parados, o que nos fez pensar estar perto da casa. Estacionamos e seguimos a pé. Mais à frente reparamos que uma camioneta de passageiros estava a bloquear o trânsito. Ainda faltava imenso para chegar ao destino, mas lá fomos e chegamos a tempo da foto colectiva.Nessa altura ainda não chovia, o que fez com que o Zé não levasse o enorme guarda-chuva que tem no carro.

Lá fomos almoçar e a chuva jamais nos deixou, e como se fazia presente. Almoço passado e toca a preparar um dos locais para a dança. Notavam-se já algumas desistências, devido ao tempo e também à distância que ainda tinham que percorrer, pois todas as Sucursais do Norte de Portugal estavam lá representadas.
De repente olhamos um para o outro e pensamos, vamos embora? E assim o fizemos. Com chuva intensa e pensava eu protegida pela gabardina e pelo chapéu e o Zé por um impermeável, lá fizemos o caminho até ao carro. Mas nada nos protegeu da imensa chuva que caía. Depois de andar um bom quarto de hora a pé e á chuva, estávamos mesmo completamente perdidos do local do carro. Voltamos para trás e o que vale é o nosso espírito brincalhão de gozar com as situações, pois eu e o Zé somos muito parecidos na forma de ser. Só eu para o entender e só ele para me entender. Então lá voltamos nós ao ponto de partida, cada vez mais encharcados, mas sempre a fazer brincadeira, parecíamos dois putos. Por fim lá avistamos a bifurcação onde nos perdemos e vimos a camioneta ainda no mesmo local. Quando chegamos ao carro suspiramos de alívio. Mas o problema era as roupas encharcadas, mais as minhas porque apesar de tudo o impermeável que o Zé usava protegeu-o mais que a minha gabardina sem impermeabilização.
Benditos sapatos que eu tinha levado, pelo menos os pés ficaram livres das botas completamente molhadas. Mas e o mau estar que era encostar as costas ao estofo? Disse ao Zé, tens de me levar a um sítio onde eu possa comprar pelo menos um fato de treino, pois vou apanhar um resfriado enorme. E lá fomos nós, naquela terra de ninguém, ao Lidl. Só que não havia fatos de treino. Imaginem-me a chover a cântaros e eu vestida com um vestido de praia e pelos ombros uma saída de praia, que foi o que consegui encontrar.
Deixei de ter frio e de me sentir incomoda com as roupas molhadas, mas mesmo assim estava desconfortável. Só a paciência do Zé para me aturar. Lá me levou ele a Amarante ao centro da cidade, onde comprei nova roupa. Aí sim fiquei perfeita. Tive pena do Zé pois ainda estava todo molhado e eu já toda confortável. E assim seguimos viagem até ao Porto. O Zé deixou-me em casa e foi ter com a família dele, a Paula e o João.
Nunca mais me vou esquecer deste dia, pois contado não tem o impacto daquilo que eu vivi.
Diverti-me imenso como já não me acontecia há muito tempo. E uma coisa é certa na adversidade temos de fazer ressaltar o lado hilariante da questão, pois só dessa forma superamos os maus momentos, tornando-os bons.
Agradeço ao Zé ter a forma de ser que tem, pois não é fácil transformar momentos nada agradáveis em momentos hilariantes, se ambos não tivermos o mesmo espírito.


sábado, junho 16, 2007

A quinta do Visconde da Várzea




Hoje fui e mais 900 colegas confraternizar na Quinta do Visconde da Várzea, que pertence à Viscondessa Drª Maria Manuel Cyrne, um palácio do séc. XVIII lindissimo transformado em Hotel Rural Visconde da Várzea. A empresária recordou a opção familiar de trocar o bulício de Lisboa, pela vida campestre, numa propriedade que já pertencera aos seus antepassados, e que depois de obras de reabilitação se tornou num hotel de charme e de referência no turismo de habitação da região.
Pena foi o tempo de chuva que se fez sentir e que não nos deixou desfrutar do local e do encontro livremente, pois tinhamos de estar abrigados . Mas mesmo assim foi muito agradável, rever antigos amigos, colegas.

A união faz a força


O meu dia hoje teve de tudo um pouco, mas fazendo o balanço já não tinha um dia de trabalho tão bem passado como o de hoje.

É a minha vez de estar no caixa e como tal "apanho" a maioria dos clientes. Uns alegres e bem dispostos, outros que nem ouso falar com eles e por aí fora.Sexta-feira por norma é um dia "pesado", e mais quando é dia 15 (dia de pagamento a Segurança Social) e também de pagamento das reformas aos meus velhinhos.

Hoje lá voltou, passado mais um mês a minha velhinha de 93 anos, que todos os meses desde há 6 anos, me diz - vamos lá ver minha senhora se volto para o mês que vêm, muita saudinha para a senhora e para os seus - como adoro esta velhinha. Claro que a presença dela me anima, parece que recebo uma lufada de felicidade.

Com o dia tão difícil como é, acabei por almoçar sozinha, pois tanto o Zé como o chefe tiveram de continuar a atender clientes.

Hoje havia sardinhas assadas resolvi comer pela primeira vez este ano. Estavam óptimas.

A empregada traz-me a travessa e vai à mesa em frente, ocupada por dois cavalheiros, retirar o galheteiro, pois já tinham terminado o almoço.

Estava eu tristinha por estar a almoçar sozinha, quando um dos senhores se virou e disse-me se podia retirar o azeite. Claro que disse que sim, esperando que o senhor se servisse e mo devolvesse. Mas a frase dele deixou-me deveras aborrecida, - se precisar mais peça - Fui ao céu e vim, mas como sou pessoa educada, não retorqui, apenas chamei a empregada e pedi outro galheteiro.

Mas onde está o civismo de algumas pessoas? Então ele que já tinha terminado não viu ao pedir-me que eu estava a iniciar a refeição?

E que cavalheiro é este que obriga uma senhora a fazer - pst pst , ó cavalheiro passe-me aí o azeite -.

Claro que quem ouviu a reclamação foi a empregada, que pelos vistos nem se apercebeu do que aconteceu.

Bom esta foi a parte menos boa do dia.

A tarde foi decorrendo e quando fechou o balcão, claro que ficamos mais à vontade. E como é sexta-feira e como diz a minha Generosa - sexta-feira é dia de soltar a franga - o pessoal, apesar de cansado estava animado. Então eu fartei-me de fazer rir a Generosa ( ela até tirou as pilhas à vassoura para estar mais perto de mim).

Como a maior parte das empresas temos ciclos comerciais. Um desses ciclos terminou hoje, dai a maior descontracção. Mas quando já me estava a preparar para sair, verifiquei que o chefe estava ainda a tentar cumprir um dos objectivos da campanha. Faltavam poucos e como se diz na gíria, "íamos morrer na praia".

Algo cresceu em mim, e esqueci que queria ir embora. Agarrei no telefone e consegui num só telefonema 4 vendas. Claro que o chefe ficou muito contente com a minha atitude e isso motivou a que a partir daí eu ainda fizesse mais 1 e o Zé mais 3. Precisávamos de 17. Estavam já feitos 10, com os meus 5 de hoje e mais 3 do Zé, ultrapassamos o objectivo.

Saímos tardíssimo do banco, mas felizes.

Amanhã, vai acontecer o encontro anual da Direcção Comercial Norte. Lá vamos nós juntar-nos numa confraternização que espero seja agradável, como foi nos anos anteriores.

quinta-feira, junho 14, 2007

Feliz aniversário


Hoje é mais um dia especial para mim, pois é o dia de aniversário da minha querida amiga F. Trato-a assim e escondo-a pelo simples facto de não lhe ter pedido permissão para mostrar o rosto dela.
Mas não quero de forma alguma ignorá-la neste meu cantinho no dia de aniversário.
A nossa amizade já tem pelo menos 15 anos, e como eu digo na mensagem que lhe dediquei, nem sempre a vejo, mas ela está sempre presente em mim e para mim.
É uma Mulher, que eu admiro e que sei que muita gente admira, pela inteligência, pelo sentido de humor, pela simplicidade (apesar de ocupar um alto cargo), por ser uma Mulher "Flor de Aço".
Temos uma particularidade é que somos da mesma idade, só que a nossa diferença é de 34 dias, mas no dia em que me dá os parabéns, chama-me carinhosamente velhota, e que a passei à frente, nem imaginam o que ouço. Mas chega o dia 14 e quem brinca sou eu, pois apanha-me sempre, por mais adianto que eu lhe dê.
Adoro a F. e desejo que brinquemos muitos anos uma com a outra.
No próximo sábado, vou poder dar-lhe um grande abraço, e claro matar saudades.

quarta-feira, junho 13, 2007

E lá se foi o meu rico dente





Já há uns meses a esta parte, que reparei que um dente molar, abanava. Não me doia e pensei eu para com os meus botões - isto de estar perto dos cinquenta dá direito a terceira dentição ? - mas não dá mesmo, não fiquem já a pensar que vão recuperar os que já perderam.
O tempo foi passando e de quando em quando o dente dava sinais de vida, ou seja morte, pois doia-me, não o dente mas a zona da garganta à volta dele. Devia haver por ali perto uma infecção a começar a dar frutos. Mas com boa higiene oral, com tantum verde e alguns analgésicos, fui levando o tempo sem ir ao dentista. Mas ontem foi mesmo mau em termos de dores, e claro que hoje fui ao dentista.
O dente já cá não está, no lugar dele uma enorme cratera, e o mais incrivel é que o dente estava são e perfeitissimo de saúde. A culpa foi da amiga gengiva que resolveu desaloja-lo e não o segurou como devia, daí ele tremer como varas verdes.
Já foi há umas horitas, e com analgésico e antibiótico, vou superando a dor. O que não consigo aguentar é a fomita, pois como tinha de sair cedo do banco para o dentista, prescindi da minha hora de almoço e agora só me apetece ir ao frigorifico, mas tenho-me controlado e até agora bebi um leite com chocolate bem fresquinho. Vamos lá ver até quando me aguento.

Hoje é um dia especial para um Grande Senhor, com quem tive o privilégio de trabalhar. De uma humanidade sem limites, excelente profissional, alguém que é um exemplo para muitos de nós que tivemos a sorte de entrar um dia na vida dele.
Parabéns Sr. Pinheiro da Silva. Grande Mentor. Grande Amigo.


NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA

O NOSSO AMIGO AMÉRICO A PARTIR DE HOJE ESTÁ EMPREGADO VIVA ...VIVA ...PARABÉNS


domingo, junho 10, 2007

Astrólogo burla em 60 mil euros cliente com quem prometeu casar


Fui ler o Jornal até ao cafezito onde paro.
E apesar de ser uma noticia de "faca e alguidar" não deixa de ter algo de profundo, a solidão e o oportunismo.
A noticia é sobre uma mulher de 43, solteira.
Apesar de doméstica, era bastante endinheirada, com um "pé-de-meia" de milhares de contos. Tinha, no entanto, curiosidade em saber como seriam as suas finanças no futuro. Um dia, através de um colega num curso de informática, passou a frequentar consultas num "astrólogo financeiro".
Apaixonou-se, mas em vez de achar o príncipe encantado encontrou um homem que a burlou em 60 mil euros e a enxovalhou publicamente, divulgando fotografias de actos sexuais.
O astrólogo começou por enganar a cliente ao dizer-lhe que, nas cartas, via que "as vidas de ambos estavam unidas".
Apesar de casado, passou a convidá-la a sair, fazia-lhe confidências sobre a vida privada e daí à promessa de casamento foi um passo.Começou por pedir a Ana mil contos (cinco mil euros). A quantia seria, supostamente, para acelerar o processo de divórcio e apressar o casório de ambos. Apresentando-se o indivíduo aparentemente "sério, culto e carinhoso", a mulher passou-lhe mesmo para as mãos mil contos, depois mais mil e, por fim, mais dez mil contos (50 mil euros). Todo o dinheiro destinar-se-ia a pagar dívidas e a cancelar um empréstimo sobre a casa com que vivia com a ainda esposa.
A vítima emprestou, até porque o casamento estava já marcado e o "astrólogo" lhe garantia o empréstimo através de uma hipoteca sobre o apartamento.
Só que chegou o dia em que o "noivo" lhe pediu mais oito mil contos (40 mil euros).
Antes disso, porém, o futuro "marido" guardara um trunfo na manga. Numa saída de carro, colocou no lugar do auto-rádio uma câmara oculta. Depois, conduziu o encontro de forma a que a "noiva" lhe fizesse sexo oral.
As imagens ficaram nítidas e era possível reconhecer a identidade da mulher.
Foi já na posse destas imagens que insistiu no pedido de mais oito mil contos. A namorada respondeu-lhe que mais dinheiro não tinha e disse-lhe, até, que estava a necessitar do que lhe tinha entregue. Um dia depois, o astrólogo pediu à noiva para com ele se encontrar. Deu-lhe um envelope que a vítima só abriu em casa. Surpresa total em vez de dinheiro, eram as fotos do acto de sexo oral. Tentou o contacto, mas não conseguiu. Só passados dois dias é que voltam a falar. É o momento em que o noivo lhe faz a derradeira chantagem: "As fotografias são para o caso de me acontecer alguma coisa. Arranja-me mais oito mil contos". Se não lhe arranjasse o dinheiro, as imagens seriam espalhadas por Sintra. Foi o que veio a acontecer. Os vizinhos reconheceram-na, por fotos nas caixas de correio e espalhadas na rua. Cheia de vergonha, só lhe restou denunciar o caso à Polícia.
Custa muito a acreditar que ainda hoje em dia as mulheres caiam no conto do vigário. Será que a solidão a falta de afecto nos tira a razão? Mais uma mulher que ficou marcada para a vida, para a dádiva. É mesmo um mundo cão.
Vivemos uma vida, com um principio e um fim. A razão de existirmos, quem a sabe? Nada mais fazemos do que sentir o tempo a passar, enquanto vamos tentando viver da melhor forma que podemos esta passagem como seres humanos. No final somos todos cinza e pó. Ricos, pobres, bons ou maus, todos temos o mesmo fim.

sábado, junho 09, 2007

Milagre das mãos vazias


Dar um sorriso,
quando em nós só há trevas.
Dar amor,
quando o próprio amor foi desenganado.
Dar apoio e segurança,
quando se está sofrendo a pior das solidões.
Dar conforto,
quando se está desconsolado.
Dar ânimo e coragem,
quando se tem vontade de abandonar tudo.
Matar a sede dos outros,
quando em si há desertos.
Ser chama,
quando em si não há fogo.
Ser luz,
quando em si há trevas.
Ser tudo para todos,
quando não se é nada para si mesmo.
Ajudar a todos,
mesmo sem nunca ter recebido um "obrigado".
Olhar com amor,
mesmo sendo visto com desdém e indiferença.
Amar a todos,
mesmo sem ser amado por ninguém.
Proporcionar alegria,
mesmo quando se está imerso em mares de tristezas, de dor, de lágrimas.
Isto é o milagre das mãos vazias!




Retirado do site: www.sokarinhos.com.br


quinta-feira, junho 07, 2007

Amanha será um novo dia


Não devia haver feriados durante a semana, deviam ser às segundas ou sextas-feiras. Claro que é bom não ter a obrigatoriedade de acordar a horas para ir para o emprego e poder disfrutar do dia da forma que nos apetecer. Mas pensar que temos de voltar ao "dever" só por um dia não é nada agradável, pois o ritmo da semana foi quebrado. Assim evitavam-se as pontes e a falta de colaboradores em dias complicados, como sejam os dias a seguir a um feriado que dá para fazer ponte.
Hoje sinto-me um pouco amarga. Repensei bastante em escrever no meu castelo. Mas é para isso mesmo que ele existe para poder ser Eu.
Aparentemente nada de especial me aconteceu, aliás acordei bem tarde, pois desliguei tudo o que me pudesse acordar, e saí de casa por meia hora, ao longo de todo este dia.
Mas o amargo já vem desde ontem, quando fui tomar o meu cafezito. É estranha esta minha forma de ser, odeio ser tão emotiva e dar-me incondicionalmente as pessoas. Não espero recompensas, mas também não espero ingratidões.
Tantas vezes falei que me sentia tão bem no cafezinho da Alzira, já lá levei amigos, apresentei as pessoas com quem convivo. E desde há uns dias a esta parte não me sinto bem. Ontem saí de lá com lágrimas no olhos e hoje voltou a acontecer. Se calhar é parvoice minha esperar que as atitudes das outras pessoas sejam semelhantes às minhas.
Tenho pena, pois o convívio estava a ajudar-me a sair da minha "toca", mas lá volta o meu feitiozinho danado a procurar a minha concha, a fechar a sete chaves as entradas do meu castelo real (de realidade).

quarta-feira, junho 06, 2007

O meu sábado


Olá Meus Amigos
Tenho andado tão cansada, que nem vontade tenho de vos vir dar noticias.
Ainda não sei a nota da exame, mas infelizmente não me correu como eu pensava.
Espero não ter uma desilusão, mas tudo é possivel. Claro que não vou desanimar, pelo contrário, vai ainda dar-me mais vontade de continuar a estudar e actualizar-me.
Cheguei bastante cedo para a hhora marcada, até parece impossível, mas isto tem uma razão, não tinha a certeza se era as 10 ou 10,30. Como era às 10,30h e cheguei às 9,50h, ainda fui até um café.
Era um mar de gente, tudo do banco onde trabalho. 4 exames diferentes, do meu curso eramos 22 formandos.
Após a chamada, entregaram-nos o teste. Olhei a primeira pergunta e vi logo que não a sabia, isso fez com que ficasse apreensiva e após isso nada correu como eu previa.
Quando terminei, saí furiosa comigo mesma e deambulei pela baixa do meu Porto.Tentei abstrair-me das semanas de estudo, e do momento que tinha passado. Eram já 18 horas quando resolvi regresssar a casa.
Ia apanhar o metro no Bolhão e vejo na Rua Sá da Bandeira um aglomerado de pessoas junto de uma cadelinha. Curiosa aproximei-me e por um lado fiquei feliz, pois não tinha sido atropelada, mas por outro lado, deu-me uma dor imensa, pois a cadelinha tinha acabado de ser abandonada pelos donos, que pararam o carro e a deixaram com uma taça de água e um pedaço de comida.
Todos diziam que se não tivessem mais animais a levavam, a conversa do costume. Sentei-me na berma do passeio e fiquei ali a falar com ela e a acariciá-la. Até que uma senhora, a quem louvo de coração, como estava de carro resolveu leva-la à sociedade protectora dos animais. E lá foi a cadelinha, não sei o fim dela, mas pelo menos apoio momentaneo teve. Espero encontre um lar que a tratem bem.
Quem me dera ter uma casa, e não um apartamento, para poder ter animais. Assim contento-me com o meu Xuga.

sábado, junho 02, 2007

A baixa do Porto



Rua santa Catarina.






Bonito espectaculo.





Jovens a fazer malabarismo



Tanta gente no seu passeio matinal



Ja tinha saudades de visitar a baixa do meu Porto. Pois apesar de ter "imigrado" para a Senhora da Hora e Castelo da Maia, sou Tripeira de Gema.