domingo, janeiro 27, 2008

"Milagre"


Hoje acordei já tardito, mas descansei bem e isso é importante para poder aguentar a semana de trabalho.
Fui tomar café, comi uma tosta mista feita pelo Sr. Júlio, que as faz mesmo ao meu gosto, e no final uma vez que fiquei só eu a a Pura, pois a Verinha, o Miguel e o Nelson foram ver o Leixões, fomos as duas fazer uma caminhada, que só nos faz bem.
Ainda caminhamos cerca de 1 hora e no final cada uma foi para sua casa tratar do que precisava.
À noite depois de jantar voltei ao café, que estava cheio com pessoal a ver o jogo. Então deu-se o "milagre" em mim, peguei nas meninas e convidei-as a vir a minha casa. Ficando os homens de subir depois do fim do futebol.
Para mim foi um "milagre" pois há já 2 anos que só entra em minha casa alguém para arranjar algo que se estragou. Convívios tinha cortado completamente, pois não deixava que ninguém entrasse no meu espaço. Hoje tive a casa cheia e foi deveras agradável.



Adorava ter um quintal

Hoje acordei cedo. Soube-me bem, pois senti que o dia demorou mais a passar.
Desci e fui tomar café e no entretanto chegou a Pura e claro que a desencaminhei para caminharmos um pouco e ir até à fish. Lá andamos a calcorrear pelas diversas ruas da feira, mais numa de conversar do que estar atentas ao que lá se vendia.
Na volta fomos tomar um café e passamos por um quintal onde tinha uma árvore de abacate, que apesar de eu já cá viver na zona há 24 anos, nunca me tinha apercebido e tão pouco tinha visto uma árvore de abacates carregadinha de frutos.
Chegamos a um quintal que tinha uma arvore de tamarindos e mais à frente uma bananeira. Nunca imaginei que estas árvores de fruto se dessem tão bem nesta região.
Enquanto apreciávamos os tamarindos, um casal de uma casa ao lado sugeriu-nos que tocássemos a campainha e pedíssemos para nos venderem os frutos. Claro que não o fizemos, mas na sequência dizia o Senhor: O minha senhora (Mia)vá lá toque à campainha, se a sua filha (Pura) gosta tanto, eles concerteza até lhos dão. Desatamos as duas as gargalhadas pela confusão do parentesco, e mesmo dizendo que éramos da mesma idade o Senhor insistia que a Pura era uma jovem menina.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Preguiçosa

Tenho andado preguiçosa para vir ao meu castelo e para visitar os amigos.
As minhas desculpas, mas saibam que não vos esqueço.
Estou melhor, felizmente, e tenho passado algum tempo com os meus amigos no cafezinho da Alzira. Faz-me bem sair de casa. E sinto que encontrei uma amiga com quem posso contar. A Pura. Ainda ontem passei bons momentos em casa dela com o grupo dos amigos do café e sinto-me muito acarinhada. É bom ter amigos.



segunda-feira, janeiro 07, 2008

Fim de semana atribulado

Passei uns dias sem nada dizer, pois desde sexta feira que tenho estado adoentada.
Quando acordei para ir para o banco, senti-me mal, mas fiz um valente esforço e lá fui.
Estava com uma dor de cabeça violenta e tive de conduzir com muita mais precaução, mas mesmo assim tive que fazer uma travagem a fundo pois uma senhora atravessou a rua e eu só rezei para que o carro travasse. Felizmente parei a tempo, mas claro que fiquei ainda pior do que o que estava.
Quando cheguei ao Banco estava completamente branca e sem forças. O meu amigo Zé, não tinha mais que me fazer, até uma casca de limão foi arranjar para eu tomar com o café. Infelizmente só piorou a situação e após isso a M. José cuidou de mim, fez-me um chá que acabou por me ajudar, pois o meu problema era paragem de digestão (pensava eu). Depois de me recompor minimamente vim para casa a 20 km à hora. Deitei-me para tentar recuperar as forças que tinha perdido, mas a dor de cabeça teimava em passar. Adormeci um pouco por volta das 17horas, mas a preocupação dos amigos em saber se eu precisava de alguma coisa, acabou por me acordar, pois eram telefonemas, mensagens e a campainha da porta.
Não consegui jantar, mas como tinha tomado um comprimido, a dor ficou mais leve e fui até ao café, onde estavam preocupados comigo. Tomei um chá e vim deitar-me.
No dia seguinte, acordei ainda mal. O meu aparelho digestivo estava completamente KO. Mesmo assim tentei reagir e saí de casa. Estava um dia triste, demasiado cinzento e parecia que estávamos em Londres, pois o nevoeiro era imenso.
Fui ao café, li o jornal e voltei para casa para descansar À noite voltei ao café e acabamos por nos juntar todos os amigos em casa da Pura e do Nelson. Foi uma noite divertidissima, que me fez saudades das noites em que eu tinha a casa cheia de amigos.
A minha mamy fez 72 anos no sábado, mas eu não tive coragem de pegar no carro, pois sentia-me mesmo debilitada. Dei-lhe os parabéns pelo telefone, e nem lhe disse o que se estava a passar comigo para não a preocupar.
Domingo voltei a sossegar para ganhar forças para o dia de hoje.
Ainda não estou completamente bem, e pelo que ouvi anda por aí uma virose que dá os sintomas todos que eu tive. E pelos vistos este fim de semana foi a vez do meu colega Zé Santos ficar com o mesmo problema, pois hoje não foi trabalhar. Estava a chá e debilitado.
Bom, um fim de semana para esquecer, salvo os bons momentos em casa da Pura, que também acabou por adoecer, mas com uma laringite.


quarta-feira, janeiro 02, 2008

Novo ano



E cá estamos nós no novo ano - 2008 - e já se passaram 2 dias.
No dia 31 de Dezembro fui trabalhar e o dia não foi fácil. Por muito que tentássemos apressar a saída, até o café em frente ao Banco fechou bem primeiro do que nós.
Foi um lufa lufa que me deixou sem vontade de sair, pelo que declinei o convite para jantar em casa da Pura e do Nelson, o que me deixou triste.
Quando cheguei a casa, tomei um banho e adormeci. Como tinha combinado ir passar a meia noite ao café da Alzira, comi qualquer coisa, arranjei-me e lá fui. Não éramos muitos, mas quem estava eram meus amigos e isso fez-me estar bem.

Conheci a Raquel, filhota da Pura e do Nelson, de quem gostei bastante.

E lá passamos o ano, em harmonia.
No dia 1 fui almoçar com a Pura, o Nelson e a Raquel, que me receberam principescamente. Foi um almoço, muito agradável, divertido e a confecção estava óptima.
Adorei os quadros da Pura e da Raquel, feitos a ponto de cruz, lindíssimos, e que na próxima vez que vá lá a casa não vou deixar de os fotografar para vos mostrar, pois são obras de arte autenticas.
Ao final da tarde vim para casa, ainda jantei um bacalhau feito pelo Nelson que estava uma delicia e duas rabanadas. Em seguida adormeci até às 2 da manhã. Tomei um copo de leite e voltei a adormecer, pois hoje foi dia de trabalho.
Agradeço publicamente à família Amaro (Nelson, Pura e Raquel) os bons momentos que me proporcionaram.