quarta-feira, abril 11, 2007

Nem um cigarro me conforta

Lembrei-me de uma frase de um poema, que foi musicado, que diz.
Nem um cigarro me conforta, nem o luar hoje me abraça... sou mais uma sombra que passa... sombra que passa e nada mais.
Odeio os dias assim, em que me sinto frágil, insegura, em que na minha mente surgem pensamentos que me desconfortam e que matracam incessantemente. Sinto-me cansada, esgotada, mas a minha mente teima em não me deixar repousar.
Penso na semana de férias, que brevemente vou ter, mas nem isso me ajuda a animar.
Uma das coisas que me está a martelar, é o não poder ajudar um amigo. Pois poderia ajudá-lo sem qualquer problema, era tão simples de minha parte dar-lhe o que ele precisa. Mas para mim é tão dificil esse gesto. E essa ambiguidade do poder fazer e do não dever fazer deixa-me completamente de rastos. Muito mais quando se trata de alguém por quem temos o sentimento amizade.
Uma vez acusaram-me de ser legalista, e essa palavra ficou-me gravada no pior dos sentidos. Como pode alguém chamar-me assim, quando só cumpro o meu dever?
Espero que o meu querido amigo entenda e me conheça como realmente sou. Integra e amiga.
E já agora terminando com outro trecho.
Nem às paredes confesso.
Vou tentar sossegar, amanhã é um novo dia e certamente vou ser mais feliz.

4 comentários:

zorba disse...

Semos nós próprios por vezes custa, mas tambêm é o preço de não termos vergonha da "imagem" no espelho...

zorba disse...

...sermos

Mia disse...

Tem toda a razão e mais uma Sr. Zorba (já sei, tire o Sr.).
Mas que surpresa agradável.
Volte sempre.
Beijo
Mia

Anónimo disse...

Amiga, face ao exposto, é uma realidade, que acontece a muito boa gente.
Comigo também já se passou o mesmo, temos que ultrapassar e pensar sempre, no dia seguinte.
Até sempre.
FG