Mais um dia de férias

Quem me conhece já sabe, que eu costumo dizer por brincadeira, que não percebo de marcas de cães nem raças de carros.

Por isso fui pesquisar, após me terem dito a raça da cadela que está na fotografia. Lavrador Retriver.

Ela é uma menina e dá-se pelo nome de Gudi. Já conheço a Gudi há uns anitos, quando ela começou a trabalhar para o Sr. Fernando, um vizinho invisual. Há cerca de 1 ano os donos mudaram de casa e deixei de ver a Gudi com a frequência que a via.

Mas a Gudi voltou, por uns dias é verdade, mas posso deliciar-me com ela. Como o dono foi viajar e não era compatível a presença da Gudi, a vizinha Alzira ficou a tomar conta da Gudi, e claro que eu sempre que posso estou ao lado da Gudi.

Admiro imenso o treino que esta doçura tem. Mesmo connosco, que graças a Deus vemos bem, ela procura sempre colocar-nos na posição mais própria, ou seja se vamos a descer a escada, ela não nos deixa permanecer à esquerda dela, pois espera que o corrimão nos ajude a descer. Se houve um carro, pára imediatamente. É tão dócil, tão obediente.

Bem haja a natureza ter criado estes seres tão humanos, tão amigos de quem deles precisa.

Mas antes de ter estado a brincar com a Gudi, fui à praia com o meu amigo Pedro T. Mas não sei se ele vai querer repetir a dose, pois como me perdi na estrada dei-lhe uma seca imensa, depois o vento resolveu acompanhar-me (digo isto, porque quando o Pedro saiu de casa veio sem o vento e eu já sai de casa com ele), o que tornou uma tarde bem agradável numa tempestade de areia. Ainda levei um iglo para tapar o vento, mas o vento era tanto, que se fechássemos os olhos estava a chover, era tão semelhante o bater da chuva com o vento a bater na tenda. Acabamos por desandar, pois o vento não nos quis largar.

Nem na esplanada onde fomos tomar café nos safamos, era vento por todo o lado e acabamos por nos despedir depois do café.