A um ilustre desconhecido
Ontem recebi uma mensagem em forma de poesia, que gostei imenso, por isso pedi ao autor para a publicar. E aqui vai:
3:07
a noite vai longa
os ouvidos zumbem no silêncio quente
e o clic do relogio na parede
mal se ouve no sopro do pc
lá fora um carro passa rápido
e a rua molhada soa-me a anacronismo
pois é o meu coração que rola molhado
no frio e esquecido breu do asfalto
enquanto estou a esta hora
aqui a desenhar e nas teclas
volteio os teus cabelos docemente
pra não te acordar
como um queixume, calado,
um diafragma sempre a empurrar
e estilhaço o tempo, cortado
à espera de ligar
a alma à mão,
o desejo, ao coração
e é então que, devagar
abres teus olhos
doces de chorar
e no teu halito
encontro o eterno retorno
do lugar onde
este mundo quero lembrar
3:41
me, myself, I
De him, himsef and he - vulcão azul
Obrigado pela gentileza
Mia
2 comentários:
fiquei um "bocadico" mais "interessadico" em quem está dentro deste "castelico"...
o "ilustrico conhecidico"
Isso é definitivamente AMOR.
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