Instintos de Mulher

Já devem ter reparado, que adoro crianças.

A Nadia mudou-se há menos de 3 meses para a casa quase junto da minha.

Desde que essa casa foi construída, já 4 crianças por lá passaram. No principio dois gémeos o Luis e o Tiago Portugal que eram grandes amigos do meu filho.

Pais separados e os gémeos foram para outras paragens. Não sei que foi feito deles. Hoje terão 28 anos, possivelmente já pais, ou não.

Depois de alguns anos sem ser habitada, a casa acolheu emigrantes que regressaram ao país natal. Nesse entretanto saí eu de minha casa e quase não acompanhei a nova criança que lá nasceu.

Mas agora cá temos a Nadia.Uma menina, viva, muito inteligente e que cativa tudo e todos.

Um dia no café, e como estava de máquina fotográfica, fiz algumas fotos dela, que depois lhe ofereci.

Sem qualquer problema e com aquela voz meiguinha, mas já bem "adulta" nas palavras. Disse-me que gostava muito das fotografias, mas gostava ainda mais que eu fizesse uma onde tivesse desenhos de corações e flores desenhados.

Claro que lhe disse que sim, mas fui fazendo, quando tinha paciência.

Sempre que me via, chamava: Ó Mia já fizeste o que te pedi? Ao que eu respondia: Ainda não, mas porque estou a fazer com todo o cuidado. E dizia ela: Mas tanto tempo, mas está bem, quando puderes fazes.

E sempre a perguntar e nunca, como criança mimada a exigir. Dizia: Tá bem, eu espero. Isso deixou-me deveras comprometida para com ela.

Então hoje definitivamente ofereci-lhe a fotografia acima exposta, mas numa bonita moldura, que tive o cuidado de pintar à mão, com flores e corações como ela queria.

Fui entregar-lhe, disse-me: Excelente. Deu-me um beijinho a agradecer e correu a mostrar à família.

Fiquei feliz porque cumpri o que tinha prometido e ainda mais por ter recebido um excelente tão espontâneo.

Emoção

Acreditem que estou tão cansada e tão cheia de sono, que só uma grande emoção me faria vir escrever no meu Castelo.

Claro que tentei responder aos amigos que me deixaram comentários, mas estava mesmo no último Blog o do Zé Maiato e a pensar que iria dormir a seguir.

Qual não foi o meu espanto, quando vejo um Post dedicado a mim. Porque o Zé Maiato é um Homem de Palavra.

E é dedicado a mim porquê? Porque quando falei na minha colecção de bonecas, o Zé deixou-me um comentário de que tinha uma boneca esculpida a Xisato, que reza assim:

JOSÉ FARIA disse...
Água, água!Então é preciso dar assim tantas voltas á lingua,quando até num gesto de quem pede boleia com o polegar em movimento a apontar a boca aberta se pede água.Ha, ha, ha,.. boleia p'rá boca!?Pronto Mia, olha gostei da crónica e de todos os comentários, e só pela tua predisposição em contemplar-nos com este "pedaço de diário" de visita ao El Corte Inglês, que poderia ser o Corte Português, porque está em Portugal;só por isso até bem que gostaria de poder enviar um perfume ou uma boneca por E-mail.Mas lá virá a altura, por E-mail não dá!Reparei que para além do teu gosto em coleccionar bonecas, um dos comentadores "j.g", colecciona mochos. Pois quando era escultor artesão, criei vários em madeira de cedro e choupo. Todos foram vendidos excepto dois, um pequenito e uma grande, esculpidos a formão, canivete e xis-ato. Ora também tenho ainda uma "boneca" esculpida em madeira, mas está nua e a segurar os seios. Estou a falar verdade. Se a queres ofereço-ta, só tens que a vestir, o que será dificil por causa dos braços.

Depois mando-te uma foto por e-mail.Êeee! Já escrevi tanta coisa, desculpa lá.

Um beijão de amizade.
14-08-2007 22:01

E cá estão as fotos do trabalho deste artesão, que eu gostava que os meus amigos incentivassem a continuar, o link para o blog está bem assinalado nos Castelos que visito, pois é uma pena ele ter deixado os namorados por terminar e tanta coisa por começar.

Claro que vou adorar a boneca, espero que haja oprtunidade de a ter, pois apaixonei-me por ela.

Obrigada meu querido amigo e Grande Português José Faria (Zé Maiato).

Agora só para 2008

Autofoto às 0,00 h - nem parece que acabaram as férias.

E eis chegado o meu fim de férias.

Desejo a todos uma óptima semana.

Para o ano, se Deus quiser, há mais.
Mia

Sonhador em Full-time - João Cordeiro

Hoje fui acordada pelo carteiro. Eram uma 9,30h da manha.

É verdade, esperava que ele chegasse a todo o momento, mas esquecimentos, feriados e a viagem só hoje o trouxeram as minhas mãos.

E o que me chegou? Um livro, mas não um livro qualquer, mas um livro escrito com muito carinho pelo autor. Quem já é escritor, a cada obra que escreve não lhe é nada difícil de publicá-lo. A editora espera sempre que surja mais um. Pois em principio é receita já garantida.

Quando é alguém novato nestas andanças, dificilmente encontra uma editora que queira apostar na obra. Mas felizmente que ainda há quem aposte e no caso concreto um bem haja às Edições EC, que acarinhou o livro de que estou a falar.

Ano Louco do meu colega e amigo João Cordeiro.

Não podia deixar de o divulgar, pois é um livro da vida e com muita vida. Parabéns João Cordeiro, e espero ler brevemente o teu novo livro Asas de Borboleta e o que está em fase de escrita O lado escuro da lua.

Não posso também deixar de homenagear o Pequeno Henrique, que completa hoje 3 anitos, e que tive muito gosto em conhecer, pois é neto do meu querido amigo Toni.

Parabéns Henrique, parabéns Avô.

E porque também o dia de hoje foi para mim, durante uns anos dia de festa de aniversário de alguém que eu amei, deixo aqui o facto assinalado. Com votos de parabéns e de toda a felicidade do mundo.

Parabéns P.M.M.M.

Espanhois, perfumes e bonecas

Saí, tomei o meu café matinal e fui apanhar o Metro para ir ao El Corte Inglês. O dia estava encoberto, tristonho nada convidativo para andar ao ar livre.

E lá andei eu naquela imensa área a ver novidades. Eram já umas 4 horas da tarde quando dei conta que não tinha almoçado, então lá fui comer umas tapas, acompanhadas de uma sangria de champanhe.

A certa altura, sentam-se junto a mim 2 casais espanhóis, pelo menos falavam espanhol entre eles. E fico perplexa quando pedem uma garrafa de água mineral, num inglês péssimo, de tal forma que a empregada não estava a entender nada. Dei-lhe uma ajuda e a pequena lá os serviu.

Mas onde julgariam eles que estavam? Ter-se-iam enganado no itinerário e em vez de ir para norte, para Inglaterra, desceram para Portugal e nem se aperceberam? A palavra água em espanhol é tão semelhante à nossa, porque tinham de complicar?

Mas deixa-los ser felizes à maneira deles. Só achei caricata a situação.

E lá voltei eu para casa, com algumas compritas, essencialmente do super-mercado que tem imensas novidades em termos de produtos.

Desta vez resisti à minha perdição - perfumes - pois não havia novidades que me agradassem.

É verdade, tenho um gosto um pouco caro, mas também é o único. Adoro perfumes. Houve uma altura em que era "fiel" a um só, devido ao dinheiro não dar para grandes despesas extras. Felizmente, agora posso dar-me de presente, um, de quando em quando, mas com mais assiduidade. Então acabo por me "perder" .

Quem costuma barafustar é o meu colega, o Pedrinho, que diz que eu tomo banho em perfume, mas claro que é na brincadeira.

Bom tirando a colecção de perfumes, tenho outra colecção que adoro, as minhas bonecas.

Sempre que viajo por uma região, procuro encontrar uma boneca típica desse local. Neste momento a colecção está parada, pois já não viajo há uns dois anos, para grande tristeza minha, pois adoro conhecer novos locais, novas culturas.

Centenário Miguel Torga

1907 - 2007

12 de Agosto

"O HOMEM é, por desgraça, uma solidão:

Nascemos sós, vivemos sós e morremos sós."

Miguel Torga

Fábula da fábula

Era uma vez

Uma fábula famosa,

Alimentícia

E moralizadora,

Que, em verso e prosa,

Toda gente Inteligente,

Prudente

E sabedora

Repetia Aos filhos,

Aos netos

E aos bisnetos.

À base duns insectos,

De que não vale a pena fixar o nome,

A fábula garantia

Que quem cantava

Morria

De fome.

E realmente...

Simplesmente,

Enquanto a fábula contava,

Um demônio secreto segredava

Ao ouvido secreto

De cada criatura

Que quem não cantava

Morria de fartura.

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A minha singela homenagem a este Grande Português

Mais um dia de férias

Quem me conhece já sabe, que eu costumo dizer por brincadeira, que não percebo de marcas de cães nem raças de carros.

Por isso fui pesquisar, após me terem dito a raça da cadela que está na fotografia. Lavrador Retriver.

Ela é uma menina e dá-se pelo nome de Gudi. Já conheço a Gudi há uns anitos, quando ela começou a trabalhar para o Sr. Fernando, um vizinho invisual. Há cerca de 1 ano os donos mudaram de casa e deixei de ver a Gudi com a frequência que a via.

Mas a Gudi voltou, por uns dias é verdade, mas posso deliciar-me com ela. Como o dono foi viajar e não era compatível a presença da Gudi, a vizinha Alzira ficou a tomar conta da Gudi, e claro que eu sempre que posso estou ao lado da Gudi.

Admiro imenso o treino que esta doçura tem. Mesmo connosco, que graças a Deus vemos bem, ela procura sempre colocar-nos na posição mais própria, ou seja se vamos a descer a escada, ela não nos deixa permanecer à esquerda dela, pois espera que o corrimão nos ajude a descer. Se houve um carro, pára imediatamente. É tão dócil, tão obediente.

Bem haja a natureza ter criado estes seres tão humanos, tão amigos de quem deles precisa.

Mas antes de ter estado a brincar com a Gudi, fui à praia com o meu amigo Pedro T. Mas não sei se ele vai querer repetir a dose, pois como me perdi na estrada dei-lhe uma seca imensa, depois o vento resolveu acompanhar-me (digo isto, porque quando o Pedro saiu de casa veio sem o vento e eu já sai de casa com ele), o que tornou uma tarde bem agradável numa tempestade de areia. Ainda levei um iglo para tapar o vento, mas o vento era tanto, que se fechássemos os olhos estava a chover, era tão semelhante o bater da chuva com o vento a bater na tenda. Acabamos por desandar, pois o vento não nos quis largar.

Nem na esplanada onde fomos tomar café nos safamos, era vento por todo o lado e acabamos por nos despedir depois do café.

Miguelito

Miguel e Mia

Cá estou eu em férias, mas pela minha cidade. Apetecia-me sair daqui para fora, mas ao mesmo tempo não me apetece sair do meu cantinho, pois tenho o Xuga para cuidar.

Hoje nem à praia fui, esteve um vento imenso, o que torna desagradável a permanência na praia. Espero melhore, pois adoro o mar.

Como tal andei por aí, fiz umas compras para a casa e depois fui ver o novo Ikea, que fica bem próximo de mim. Ainda está muita confusão, porque abriu no final de Julho e porque Agosto é o mês privilegiado para férias.

Quando cheguei a casa fui ver se tinha e.mail e fiquei feliz pois o meu "filhote" tinha-me escrito.

Luís (mano do Miguel), Méninha (mãe do Miguel) com a Uanna a minha gatinha, Pedro (tio do Miguel) Zé Manel (pai do Miguel), Mia e Miguel

Quem é este "filhote", é o Miguel Alexandre, meu ex-sobrinho, mas que durante 3 anos fui "mãe" dele, pois vive em Santarém e como veio estudar para o Porto ficou a viver comigo.

Não posso deixar de copiar as palavras de despedida dele, que me deixaram com lágrimas nos olhos.

"Sem mais assunto, despeço-me...agradeço o teu email, e quero que saibas que apesar das circunstâncias que nos "afastaram" da nossa vivência diária, nunca me esquecerei o que foste para mim...uma verdadeira mãe. E por tudo isso só posso ter um palavra de agradecimento e prometer-te que estarás sempre cá dentro...
Um grande beijinho p'ra ti

MiGuel"

O Miguel acaba o curso de Arquitectura Paisagista no próximo ano. Espero que tudo lhe corra pelo melhor, pois é um rapaz bastante esforçado e muito bom menino, só tem um defeito, é Benfiquista... (rs), mas sempre convivemos em paz.

Schmooze (partilha)

A minha querida amiga, ainda virtual, Claudia Perotti

do Blog: http://cordedentro.blogspot.com/ , que é uma grande pintora, poetisa, fotografa, enfim uma artista, ofereceu-me um presente, que agradeço.

Esse presente é o selo: The Power of Schmooze Award.O prémio foi criado pelo Mike do Ordinary Folk.

Não é fácil encontrar num dicionário comum a palavra SCHMOOZE, pelo que coloco uma definição de forma a entenderem este Selo.

Este prémio é uma tentativa de reunir os blogs que são adeptos dos relacionamentos "inter-blogs" fazendo um esforço para ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo.

Este selo fala da relação de bem-estar entre os blogueiros, dos sentimentos bons que se afloram em cada palavra escrita e lida.... sentimentos sinceros, afecto, carinho...dádiva ao proximo.

Regras:

• Se, e somente SE, você receber o "Thinking Blogger Award" ou "The Power of Schmooze Award", escreva um post indicando 5 (cinco) blogs que tem esse perfil "schmoozed" ou que tenha te "acolhido" nesta filosofia.
• Acrescente um link para o post que te indicou e um para o post do Mike, para que as pessoas possam identificar a origem deste "meme".
• Exiba orgulhosamente o "Thinking Blogger Award" ou o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post que você escreveu. (opcional).

Os meus cinco amigos premiados com este "The Power of Schmooze Award", são:

http://www.olhaquecoisamaislinda.blogspot.com/ Claudia, a minha filhota virtual

http://sonhadoremfulltime.blogspot.com/ João, um colega, um amigo virtual

http://zemaiato.blogspot.com/ Zé, amigo virtual, grande lutador da sua cidade

http://cronicasdapeste.blogspot.com/ Klatuu, amigo virtual, que aprendi a gostar

http://www.oqueserser.blogspot.com/ Toni, amigo real, com muito para dar ao próximo

Fim de tarde no SPA

Nunca é tarde demais para mimarmos e tratarmos o nosso corpo. Devemos pensar nele, como sendo a nossa imagem exterior, a embalagem de algo bonito, que é a nossa forma de ser, de estar perante nós, perante os outros ... perante a vida.

Devíamos agir como quando queremos oferecer um presente a alguém, em que temos todo o cuidado com a embalagem, que será o primeiro impacto aos olhos de quem vamos ofertar.

Escolhemos o papel, o laçarote, colocamos umas flores, uns bonecos, usamos a imaginação ainda para decorar melhor.

Muitas vezes, porque andamos menos bem, porque o dia a dia não nos é fácil, porque a vida se tornou um corre-corre, esquecemo-nos de cuidar de nós mesmos, da nossa imagem da nossa própria caixinha exterior, e depois quando a imagem reflectida no espelho não é o que gostaríamos que fosse, ainda pior ficamos, há menos alegria, menos auto-estima, muito mais frustrações.

"Um diamante nunca se deve embrulhar num papel qualquer, tal como a nossa essência". (Mia Castro)

Já houve alturas em que me dava de presente à vida num papel menos cuidado, o que tivesse à mão servia. Nem sequer me dava ao trabalho de ver a minha imagem, pois sabia que não ia gostar do que visse.

Mas felizmente que essa fase já vai longe. Talvez o passar do tempo seja para mim um desafio e não o desanimo como para muita gente.

Então ontem fui mimar o meu corpo, a minha embalagem, e acreditem que essencialmente o meu interior ficou bem melhor.

Comecei com uma massagem relaxante de pedras vulcânicas. Já o ambiente por si nos relaxa, mas a massagem é divinal, e mais ainda o tempo que estamos com as pedras sobre o corpo, sozinhos, num ambiente que nos transporta para muito longe. Dei comigo a adormecer, a cairem-me lágrima, a sorrir. Claro que vou repetir, nos momentos em que me sentir menos bem.

Em seguida fiz mais uma massagem de relaxamento, o duche vichy com esfoliação. Mas que coisa boa. Água bem quentinha a cair-me no corpo, massagem com esfoliante. Saí do SPA completamente renovada. Adorei.

Cheguei a casa e adormeci num sono tranquilo, nos braços de morpheu.